
No total foram contabilizados 970 votos. Desses, 510 de foram pela saída da Federação da CUT, e 454 pela permanência no seio da Central. Foram registrados quatro votos em branco e dois delegados anularam o voto. Não houve abstenções.
Um dos maiores articuladores pela desfiliação e diretor da FASUBRA, Rolando Rubens Júnior, acredita que o resultado da votação representa a reconstrução de uma categoria. “Os trabalhadores em universidades já foram guerreiros, mas felizmente o processo de traição da CUT junto com o Governo Lula, iniciado com a reforma da previdência em 2003, é concluído agora”, comemorou o trabalhador. Segundo ele a reforma foi danosa aos trabalhadores e uma afronta às 80 mil pessoas que se encontravam em marcha pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e protestavam contra a reforma no dia em que ela foi aprovada.Por outro lado, o coordenador geral, Luiz Antônio de Araújo Silva, da corrente Vamos à Luta, disse que o resultado favorável à desfiliação se insere num processo que tem relação com a reorganização do movimento sindical brasileiro. “A alegação de que a Federação teria perdas em suas reivindicações foi um equívoco, uma tentativa desesperada daqueles que não acompanham a realidade e a evolução da luta de classes”, comentou Silva.
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