A direção do Hospital Barros Barreto expediu comunicado interno com claro objetivo de reprimir o boicote contra a instalação do ponto digital. Na nota o diretor do Hospital, Luiz Moraes, "avisa" que os "funcionários que optarem pelo boicote estarão sujeitos as (sic) medidas administrativas nos termos das legislações vigentes". (grifo da nota). A direção do Sintufpa/Sindtifes não ficou surpresa com o conteúdo ameaçador da nota - já que este é um tipo de postura previsível do diretor.
A surpresa foi com a falta de dados para comprovar a argumentação de que o ponto digital é uma “determinação” de natureza legal ou mesmo normativa. O máximo de “informação” que a nota acrescenta, é dizer que o ponto foi determinado pelo Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e da Controladoria Geral da União (CGU), sem, entretanto, informar o número e a modalidade da suposta norma: se é decreto, portaria, etc.
Diante desse vazio, a direção do Sindicato continua cobrando, conforme determinação da assembléia de trabalhadores do HUJBB, a apresentação do documento que TORNA OBRIGATÓRIO o uso do ponto, que apesar de ser considerado um “instrumento moderno de gestão” pelo referido diretor, estranhamente NÃO FOI ADOTADO EM NENHUM OUTRO SETOR da instituição.
O Sintufpa também reafirma sua disposição de cumprir a determinação dos trabalhadores, realizando o boicote contra esse “instrumento”, imposto de cima pra baixo e que certamente não vai atingir a todos os funcionários com o mesmo rigor.
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