
Pelas contas do governo, o impacto dos reajustes seria de R$29 bilhões em 2009, sendo seu dever informar a inexistência de recursos até 60 dias antes da entrada em vigor das novas tabelas salariais.
Para escapar da difícil tarefa de provar que falta dinheiro para os servidores, mas há verba para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e para pagar aos banqueiros com superávit das contas públicas, por exemplo, está em estudo uma alternativa: não usar o mecanismo de suspensão de pagamento e, simplesmente, enviar ao Congresso medida provisória ou projeto de lei mudando as datas dos reajustes, antes que as tabelas entrem em vigor. Será, no final, uma decisão eminentemente política, segundo uma fonte do Planalto.
Segundo Eduardo Bertoni (cartas dos leitores, OGLOBO, 14/3): "O governo faz de tudo para tentar conter a "marolinha" que está inundando as finanças do país: dá dinheiro aos bancos, diminui os juros, impede demissões, etc. Tenta aumentar o consumo de qualquer maneira. Na hora de equilibrar as finanças, lança mão do velho e conhecido "dane-se o servidor público" (principalmente do Executivo, pois o Legislativo e o Judiciário sempre se safam) que, mais uma vez, se vê ameaçado de não ter reajuste sobre o seu já combalido salário. Por que será que o servidor público sempre tem que pagar o pato?"
Na avaliação de Antônio Augusto de Queiroz (jornalista e diretor do DIAP): "Nenhum servidor, civil ou militar, que aguarda reajuste assegurado em lei irá aceitar, pacificamente, o adiamento ou, pior ainda, a suspensão desse direito. Greves pipocarão em todas as carreiras na área civil, e manifestações indignadas serão conduzidas pelos militares, especialmente pelos oficiais, cujo reajuste está previsto para o segundo semestre. Os aposentados do serviço público, que até hoje não perdoaram o governo pela cobrança de contribuição previdenciária (e pelos muitos atentados contra o seu contracheque), imediatamente irão para as ruas denunciar o governo e recomendar voto nos adversários, na sucessão presidencial do próximo ano. O governo, portanto, deve pensar muito bem antes de tomar uma decisão em relação a este tema".
Fonte: www.sintuff.org.br
Para escapar da difícil tarefa de provar que falta dinheiro para os servidores, mas há verba para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e para pagar aos banqueiros com superávit das contas públicas, por exemplo, está em estudo uma alternativa: não usar o mecanismo de suspensão de pagamento e, simplesmente, enviar ao Congresso medida provisória ou projeto de lei mudando as datas dos reajustes, antes que as tabelas entrem em vigor. Será, no final, uma decisão eminentemente política, segundo uma fonte do Planalto.
Segundo Eduardo Bertoni (cartas dos leitores, OGLOBO, 14/3): "O governo faz de tudo para tentar conter a "marolinha" que está inundando as finanças do país: dá dinheiro aos bancos, diminui os juros, impede demissões, etc. Tenta aumentar o consumo de qualquer maneira. Na hora de equilibrar as finanças, lança mão do velho e conhecido "dane-se o servidor público" (principalmente do Executivo, pois o Legislativo e o Judiciário sempre se safam) que, mais uma vez, se vê ameaçado de não ter reajuste sobre o seu já combalido salário. Por que será que o servidor público sempre tem que pagar o pato?"
Na avaliação de Antônio Augusto de Queiroz (jornalista e diretor do DIAP): "Nenhum servidor, civil ou militar, que aguarda reajuste assegurado em lei irá aceitar, pacificamente, o adiamento ou, pior ainda, a suspensão desse direito. Greves pipocarão em todas as carreiras na área civil, e manifestações indignadas serão conduzidas pelos militares, especialmente pelos oficiais, cujo reajuste está previsto para o segundo semestre. Os aposentados do serviço público, que até hoje não perdoaram o governo pela cobrança de contribuição previdenciária (e pelos muitos atentados contra o seu contracheque), imediatamente irão para as ruas denunciar o governo e recomendar voto nos adversários, na sucessão presidencial do próximo ano. O governo, portanto, deve pensar muito bem antes de tomar uma decisão em relação a este tema".
Fonte: www.sintuff.org.br
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