terça-feira, 10 de março de 2009

Assédios sexual e moral enfrentado dentro da UFPA é denunciado por funcionária!

Em meio ao clima de comemoração do dia internacional da mulher, uma jovem, funcionária terceirizada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), aproveitou a data para expor um problema velado na sociedade: o assédio sexual e moral dentro do ambiente de trabalho. Segundo a moça (que preferiu não divulgar o nome com medo de perder o emprego), há um ano e meio o chefe operacional da empresa onde trabalha a assediava. 'Ele fazia propostas indecentes e me ameaçava sempre que eu falava em denunciar. Até que, seguindo o conselho de uma amiga, eu gravei algumas conversas e levei as provas para o dono da empresa', conta.
O que parecia ser a solução do problema da jovem trabalhadora, acabou revelando uma rede de conivência masculina. É que as gravações foram levadas ao proprietário da empresa há um mês. Na ocasião, ele garantiu que iria punir seu funcionário, mas, segundo a denunciante, tudo ficou apenas na promessa. Foi preciso que ela pedisse ajuda ao sindicato de sua categoria para ver o agressor suspenso de suas atividades. 'Mas ainda é pouco. Quero que ele responda judicialmente e pague pelo crime que cometeu', disse a moça que confessa não se sentir segura enquanto não 'ver justiça sendo feita'.
A denúncia foi feita em meio ao espaço usado pelo Movimento das Mulheres em Luta, da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), na Praça da República, no Centro de Belém. Longe do caminho escolhido pelas outras organizações que se manifestavam na praça, era a política que dava o tom do espaço que foi decorado com figuras de bonecos coloridos pendurados em um varal. Apesar do ar alegre dado pelos desenhos, cada figura trazia um dado sobre a realidade feminina no mundo.
Nós do Sintufpa queremos cobrar da administração da universidade punição ao agressor e também a todos os funcionários da UFPA que tinham conhecimento da situação e preferiram ser coniventes, não podemos ficar calados ao ver que dentro de nossa universidade onde existem vários grupos de pesquisas que defendem a luta da mulher contra as várias formas de opressões ainda existam casos como esse de Assédio Sexual e Moral e a Reitoria da Universidade não tome nenhuma providência.
Denuncia retirada do jornal O Liberal de segunda-feira, 9 de março de 2009.

2 comentários:

  1. `Pena que vcs não saibam mais tem uma funcionária da FADESP que assediou moralmente, funcionário do Bettina/RU/SEDUC/FADESP, adorava ameaçar e humilhar na frente de outros funcionários...Sem contar que o nome da Mesma é MAria Louca...pois surta em tudo que é lugar...

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  2. A pior tortura é a mental, é assedio moral, palavra bonita, mais se buscar o que tem por trás verá o quanto terrível é.
    Prova disso é a forma que esta funcionária d aFDAESP tratava os que não comiam da sua panela, deixando o funcionário com a auto-estima baixa, denegrindo a imagem do mesmo junto aos colegas, fazendo trabalhar até mais tarde, falando da vida pessoal do mesmo, mudando suas tarefas, até que o mesmo começa a terproblemas de saúde, baixa da estima, se isola, até que o seu trabalho vai piorando, não consegue produzir nem no trabalho e nem em casa....Assim é a forma que ela atua, até que o funcionário é demitido, ou pede demissão, e posteriormente coloca um parente ou amigo no lugar daquele.

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